por Leo Bueno
Bolsonaro, armado e acompanhado de capangas, prega o golpe contra Dilma Rousseff, a intervenção militar, o retorno da ditadura nas ruas de São Paulo, no derrotado terceiro turno de Aécio Neves
Hannah Arendt, a filósofa, acompanhou o julgamento de Adolf Eichmann em Jerusalém em 1962. Judia, presa em um campo de concentração, fugitiva e expatriada, tinha tudo para unir-se ao coro da massa e exigir a cabeça do ex-oficial da SS.
Só que tem o seguinte: Arendt estava lá para pensar e descobriu que Eichmann era apenas um idiota. O gerente de transportes do Reich, responsável por colocar milhões de judeus, ciganos, negros e homossexuais em trens para a morte certa fazia o que fazia simplesmente porque seguia ordens. Não era particularmente antissemita, era apenas alguém com um cargo num sistema, ele sim, assassino.
A essa idiotia, a filósofa deu o nome de “banalização do mal”. Porque…
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