VACACIONES EN BRASIL. Temporada de buceo

Posto 9, Río de Janeiro o cómo conseguir novio abajo del agua.

Por Marcelo Camaño

Ipanema hierve de sol, cuerpos expuestos y deseos a punto de desencadenarse en la arena que lame el mar. Esto no es el verdadero Rio de Janeiro que suda trabajo de jornada laboral, que transpira esfuerzo en medio de una de las ciudades más turísticas del mundo. Esto es el Posto 9 en la playa de Ipanema donde la comunidad gay despliega sungas de todo tipo, color y acechanzas. A los veraneantes, no los ata nada, excepto el momento exacto –pero no por eso fugaz– de encontrarse con el otro bajo el sol y entre las olas. Algunos buscan solamente un toqueteo gracioso, espasmódico. Otros, los más, buscan novio. Y lo encuentran. El cortejo empieza de sombrilla a sombrilla. Están los grupos de amigos, las parejas solas, las parejas con amigos, incluso algunos representantes de la familia tradicional brasilera. También “garotos de programa” que acompañan a europeos con dinero y que tienen tácitamente prohibido mirar alrededor, mucho menos tocar a algún atrevido. Los argentinos presentes son más cautos, pero graciosos, entradores y juguetones. Se destacan generalmente en manada por lo serviciales, y son menos gritones que los colombianos. Nada tímidos como los mexicanos. Abundan la cantidad de vendedores ambulantes que vienen al Posto 9 porque saben que el gay gasta. Los alquileres de las sillas de playa y las sombrillas son manejados por las barracas de Vania y Junior, más allá la de Nelio, más allá las demás. Los empleados que lucen chaquetas con la identificación de la barraca llegan a las 7.30 de la mañana y se van cuando se va la gente. Es infinita cantidad de horas yendo y viniendo, satisfaciendo pedidos varios, incluso los ilegales. Quienes atienden suelen ser de distintos puntos de Brasil, en su mayoría estudiantes universitarios que se quedan haciendo la diferencia de dinero durante el verano. Raúl es de Minas Gerais, tiene 23 años y los ojos color del tiempo. Estudia sociología, ya conoce varias capitales del mundo y hace un análisis correcto de la situación de Dilma hoy. Pregunta si es verdad lo que dicen los diarios locales sobre la primavera amorosa que el pueblo argentino estaría viviendo con el nuevo presidente. Cuando el sol le quema la visera, se saca la pechera y mueve su sunga multicolor para refrescarse bajo el agua. No tienen permitido interrelacionarse con los turistas, por simple pudor. Hay un compañero de Raúl, un moreno que aprieta un traje de baño verde que enloquece a unos ingleses blancos teta. El inglés no puede más y quedan en algo para la noche, cuando el moreno entre en horario de descanso. También atienden chicas que no pierden el tiempo charlando con los clientes y funcionan como aves de rapiña que sobrevuelan al ras de las sombrillas controlando. Los precios varían. Raúl y los muchachos ofrecen descuentos, las chicas de ninguna manera. Una tormenta traicionera los vuela a todos de la arena lo que dificulta la cobranza de lo vendido. Pero el público es fiel y al regresar al día siguiente, pagará su deuda porque sencillamente aquí se sienten más cómodos. A eso de las 6 de la tarde pinta pararse junto al mar, con los amigos, clavada de mirada incluida, caipirinha o cerveza en mano. Sobresalen los cuerpos más trabajados, los garotos con sonrisas iluminadas, y se toman los teléfonos para las salidas nocturnas. Reinan los Iphones. Pero lo renovador y sorprendente son los cuerpos encontrados bajo el agua, ya no son las parejas formadas, sino los que se tirotean en una caricia, en una mirada, en una palabra que intenta conformar idiomas nuevos. La teoría indica que uno debe acercarse a otro ya en el agua, pero es ese otro el que debe dar la bienvenida y comenzar la charla. Los besos llegan al instante y los manotazos también. Las erecciones esperan descender para salir del agua, y lo que sobrevuela son las ilusiones amorosas que si después no se cumplan, llegará un nuevo candidato y una nueva ilusión. La noche también tiene sus secretos. Acá veraneás y conseguís novio que puede ser de cualquier parte del mundo. In Página 12, Argentina

Para a FIFA, os brasileiros “não são sérios”. Para evitar a propagação da Aids na Copa, propõe “abstinência e fidelidade”

por Juan Arias/ El País/ Espanha

 

A FIFA optou por não levar a sério este gigante americano. Seria melhor que tivesse criticado seriamente, se assim quisesse, mas não tornado o país alvo de chacota como o fez

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A Fifa não levou os brasileiros a sério e preparou um estranho manual de conselhos para o mais de meio milhão de torcedores que chegarão ao Brasil do mundo todo para assistir à Copa do Mundo de futebol.

As dez advertências dadas àqueles que virão às 12 cidades brasileiras onde os jogos serão disputados são pelo menos fúteis e até agora de mau gosto. E o que dizer de outro manual no qual, para evitar a propagação da Aids na Copa, propõe “abstinência e fidelidade” como um remédio aos estrangeiros e brasileiros, ou seja, a castidade, em vez de preservativos?

Quem esses senhores, que se consideram os árbitros mundiais da bola, pensam que os brasileiros são? Eles esqueceram que este país é a sétimo maior economia do Planeta, com ilhas de modernidade que causam inveja em muitos países desenvolvidos? Será que teriam redigido uma cartilha semelhante se a Copa fosse realizada na Alemanha, por exemplo?

A Fifa já ganhou com a Copa a ser realizada no país a partir de 12 de junho o montante gritante de 1,368 bilhão de dólares (três bilhões de reais) e isso que tinha ameaçado levar o Mundial para um outro país. E agora quis brincar com a idiossincrasia dos brasileiros.

No final, a Fifa voltou atrás e retirou o manual de sua revista semanal, mas não o de recomendações para a castidade contra a Aids, de puro sabor eclesiástico.

Os brasileiros têm muitos defeitos, como nós, os europeus, como todo mundo. Se a FIFA queria dar conselhos práticos aos torcedores que chegarão ao país provenientes dos cinco continentes e, até mesmo, criticar alguns de seus pontos fracos, poderia, por exemplo, ter advertido que, apesar do aparato policial imponente e até mesmo o Exército que serão implantados em cidades da Copa, devem estar atentos porque neste país invejável por muitas razões, com muitas belezas naturais, a segurança pública é ausente, incompetente e vulnerável.

Os turistas poderão, de fato, serem vítimas de roubos, assaltos e até sequestros relâmpagos, especialmente porque os especialistas do crime sabem que chegarão com moedas fortes, com equipamentos eletrônicos caros e confiantes de que as cidades serão monitoradas até pelo Exército.

Deste perigo real, a FIFA tinha esquecido de falar em sua cartilha de conselhos, assim como esqueceu de dizer a esses torcedores que o Brasil é um dos países mais acolhedores do mundo; de pessoas abertas e simpáticas, amantes não só do futebol, mas também da vida, e com uma capacidade quase infinita de travar uma conversa. Um estrangeiro dificilmente será rejeitado por um brasileiro.

O antropólogo vivo mais famoso deste país, Roberto DaMatta, contava há três dias no jornal O Globo duas histórias emblemáticas. A primeira, em Paris. Ele caminhava com um mapa na mão e mesmo assim não conseguia encontrar certo museu. Parou um pedestre e perguntou se conhecia aquele museu que ele estava procurando. Olhando para seu mapa ainda aberto, o francês retrucou: “Se você não sabe ler, para quê compra um mapa?”, e seguiu seu caminho sem olhar para ele.

Ele viveu a mesma cena aqui, em uma pequena cidade do interior do país. Depois de perguntar a um senhor onde estava certo museu, em vez de explicar, o homem o acompanhou até o local e até queria esperá-lo na porta caso precisasse de alguma outra informação. Lembro-me que acontecia algo assim em minha Andaluzia dos anos 1950 quando chegava alguma família de turistas estrangeiros. Nas lojas eles nem eram cobrados e eram presenteados “para que levem uma boa impressão de nós”, comentavam.

A FIFA esqueceu destes dois conselhos importantes para os turistas e se divertiu, ao contrário, com outros dez que são, no mínimo, ridículos, e que resumo:

 

1. Os brasileiros “não sabem dizer que não”. Se te dizem “sim, pode significar talvez”. E se te dizem que te ligam em cinco minutos, não espere que façam isso.

2. Quando alguém marca com você em algum lugar, não espere encontrá-lo. Eles são informais, não são sérios.

3. Os brasileiros não sabem, como os europeus, por exemplo, manter a distância como forma de cortesia e conduta. Podem te tocar e até mesmo te dar um “beijo”.

4. A paciência, diz a Fifa, “não é uma das virtudes dos brasileiros”. E não sabem fazer uma fila com disciplina, como os britânicos, por exemplo. Eles se organizam para serem os primeiros.

5. Quem vai comer em uma churrascaria é melhor que faça um “jejum de 12 horas”, porque ao oferecer um sem fim de carnes, “as melhores vêm no fim”, dando a entender que chegam quando já estão todos satisfeitos e não vão comer mais. E assim economizam.

6. No tráfego em cidades e rodovias rege a lei do mais forte e o carro de maior potência ultrapassará todos, legal ou ilegalmente.

7. As mulheres não podem exibir os seios nas praias do Brasil, o que pode ser punido com prisão. Por isso, insinua a FIFA, os turistas poderão ver as brasileiras com biquínis bem curtos, mas nunca em topless.

8. Os turistas que pretendem falar com os brasileiros em espanhol terão a impressão de estar “falando contra uma parede” (o que é falso, porque, em geral, os brasileiros entendem melhor o espanhol do que nós o português)

9. De todas as maravilhas da rica culinária brasileira, a FIFA conseguiu destacar apenas o suco de açaí, uma fruta da Amazônia que, segundo a entidade, “previne rugas”.

10. No Brasil, os turistas terão que “exercitar a paciência”. A filosofia dos brasileiros costuma ser a de “relaxar e gozar”, endossando a tão criticada afirmação da ministra Marta Suplicy.

 

A imprensa brasileira, que nunca é beligerante, não fez um drama com esta cartilha de conselhos inúteis e infantis aos turistas que virão ao Brasil, onde, como em qualquer outro lugar do mundo, encontrarão coisas boas e ruins, pessoas maravilhosas e mal educadas, riqueza e pobreza, negligência e atraso e também uma tecnologia de ponta, por exemplo, na medicina, em vários casos mais avançadas do que na própria Europa.

A FIFA optou por não levar a sério este gigante americano. Seria melhor que tivesse criticado seriamente, se assim quisesse, mas não tornado o país alvo de chacota como o fez.

Se for verdade que, talvez, o Brasil careça de seriedade porque nem sempre leva a vida a sério, também é verdade que nós, europeus, muitas vezes levamos a vida muito a sério.

O sentido lúdico da vida não é um pecado, pode ser a melhor válvula de escape para os trancos e amarguras da vida, o que desgraçadamente atinge milhões de brasileiros, mas que eles, com a sabedoria ancestral africana e indígena que corre em suas veias, sabem como poucos deixá-la mais doce.

 

 

Protesto no Ceará

Protesto no Ceará

O que as soldadas israelitas têm?

Uma foto de um grupo de quatro mulheres recrutas do Exército de Israel quase causou uma crise nas Forças Armadas do país. Na imagem, as soldados aparecem vestindo apenas parte do fardamento, com as calcinhas aparecendo.
Em uma outra foto, cinco recrutas vestem um capacete de combate e cobrem uma pequena parte do corpo com o uniforme militar.

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As fotos foram postadas na conta de Facebook de uma das jovens e divulgadas no site de notícias Walla.
O comando militar de Israel condenou o comportamento das recrutas e anunciou que as mulheres já foram punidas.
Segundo fontes ligadas ao Exército, as soldados passavam pelo ciclo básico de treinamento no sul de Israel.

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Este não é o primeiro episódio embaraçoso para as Forças Armadas do país envolvendo soldados e as redes sociais. Em 2010, um vídeo postado no YouTube mostrou uma soldado dançando ao lado de uma mulher palestina vendada.

Em outro incidente, um soldado postou uma foto no Instagram apontando uma arma na direção da cabeça de um menino palestino. (Com agências internacionais)

via: http://noticias.uol.com.br

Informa o jornalista Luiz Gama:

As garotas, cujas identidades não foram reveladas, sofreram punições, mas o comando militar não revelou quais foram os castigos. Israel é um dos raros países em que o serviço militar é obrigatório também para as mulheres.

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 As fotos das soldadas foram postadas depois (infome do BBC-Brasil) que deputadas no Knesset (o Parlamento israelense) acusaram o governo de promover “uma campanha pornográfica” e incentivar o turismo sexual no país.A edição de julho da revista Maxim traz fotos de cinco ex-soldados israelenses, acompanhada de um texto com frases como “Será que as mulheres das Forças de Defesa de Israel são os soldados mais sexy do mundo?”.

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As mulheres em Israel também são obrigadas a fazer o serviço militar a partir dos 18 anos, apesar de não serem empregadas em ações de combate.

Para o lançamento da revista, na terça-feira, foram distribuídos convites com o selo do consulado israelense e a foto de uma das ex-soldados, Gal Gadot, Miss Israel 2004.

Os editores da Maxim se disseram “satisfeitos” com o resultado do ensaio, proposto pelo consulado de Israel em Nova York.

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“Turismo sexual”

A deputada trabalhista Colette Avital, ex-cônsul em Nova York, questionou o governo, afirmando que “o desenvolvimento da indústria do turismo sexual” não é a melhor maneira de atrair turistas ao país.

Segundo ela, o país tem “coisas interessantes e belas o suficiente” para serem mostradas em campanhas turísticas e não precisaria recorrer a “imagens de mulheres semi-nuas em uma revista desse tipo, considerada pornográfica”.

A líder do partido Meretz, Zehava Gal’On, também se juntou às críticas, afirmando, segundo o jornal Haaretz, que “é uma vergonha que o cônsul em Nova York pense que a relevância de Israel seria melhor demonstrada por mulheres nuas tratadas como objetos”.

A polêmica levou o governo israelense a tentar se desvencilhar da idéia. O ministro do Turismo, Yitzhak Aharonovitch, disse que sua pasta não tinha nenhuma relação com as fotos e que investigaria como a recentemente anunciada campanha de marketing de US$ 11 milhões para promover o país para o público americano pôde envolver a publicação na Maxim.

Em entrevista ao jornal The Jerusalem Post antes da realização das fotos, o responsável por mídia e relações públicas no consulado em Nova York, David Saranga, disse que o objetivo da publicação das fotos era atrair a atenção de homens jovens, com idades entre 18 e 35 anos.

Propaganda de turismo sexual é legal para LGTB

Morro do Careca

Morro do Careca

 

Publica hoje o Diário de Natal:

“A Fervorosa Natal” é o título de uma das matérias da edição 10 da Revista Label, publicação eletrônica direcionada ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Além das opções já destacadas na capital potiguar como as dunas de Jenipabu, no litoral Norte, e o Morro do Careca, na praia de Ponta Negra, a reportagem apresenta uma série de pontos de lazer direcionados ao chamado “universo LGBT”.

Os governos avisam que combatem a propaganda de turismo sexual. Balela. Toda propaganda brasileira de turismo é erotizada.
Lugar exclusivo chamo de gueto.
Vale para qualquer clube fechado.
Que não deviam ser permitidos quando recebessem verbas governamentais.
Lugar LGTB é qualquer parte de uma cidade.
Dunas de Jenipabu

Dunas de Jenipabu

Estratégia de Eduardo Paes é incentivar o turismo sexual, proclamando que o Rio de Janeiro é a capital mundial dos gays

O comentarista Mario Assis, sempre atento, envia ao Blog Tribuna da Imprensa o novo vídeo oficial da Prefeitura do Rio de Janeiro para ser exibido no exterior, totalmente baseado no chamado turismo sexual, e com base, única e exclusivamente, em relacionamentos homossexuais.

A produção desse tipo de apelo publicitário, a ser exibido no exterior para atrair turismo sexual, está causando protestos, como esta mensagem de protesto que circula na internet, do seguinte teor:

“A RioTur mostra um Rio que nós não conhecemos! Nele, nós não vemos um casal normal (homem-mulher): para a RioTur, o Rio é uma cidade de gays, só tem homem com homem de beijinhos e mulher com mulher. Nada contra os homossexuais, mas tudo contra um video preconceituoso, tendencioso e mentiroso!

Sempre declaram que “videos/fotos/folhetos/cartões postais de mulheres com a bunda de fora” são um “incentivo ao turismo sexual:” e isso aí o que é? Não é um incentivo ao turismo homossexual ? Isso pode?E aí RioTur?

Dois pesos, duas medidas? Este video envergonha os brasileiros! O Rio nunca foi assim! Se voce concorda comigo divulgue o desserviço que a RioTur está nos prestando!