Escuchas que revelan la trama del golpe

“Tiene que haber impeachment, no hay otra salida”, afirmaba en marzo el ahora flamante ministro de Planificación, Romero Jucá, en diálogo con Sergio Machado, otro actual funcionario del gobierno interino de Michel Temer. Ambos hombres están investigados por el juez Sergio Moro por participar supuestamente de sobornos en Petrobras.

La escucha, que forma parte de la causa, fue difundida por el diario Folha de Sao Paulo y revela que el juicio político contra la presidenta brasileña Dilma Rousseff fue abierto con apoyo del entonces vicepresidente Temer y de la oposición al Partido de los Trabajadores como un pacto para frenar la investigación por corrupción.

Jucá está investigado por supuesta corrupción en obras del sector energético y es uno de los ministros más fuertes de Temer y hombre clave del sector conservador del Partido del Movimiento de la Democracia Brasileña (PMDB). Machado fue colocado por el PMDB como presidente de Transpetro, subsidiaria de la petrolera estatal Petrobras.

En la conversación, Jucá también menciona al senador y excandidato presidencial Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB) Aecio Neves y al actual canciller interino, José Serra.

La transcripción del audio también revela que Jucá conversó sobre cómo frenar la operación Lava Jato sobre sobornos en torno a Petrobras y empresas estatales con miembros del Supremo Tribunal Federal y con comandantes militares en torno a un gobierno que en marzo imaginaba como de “unidad nacional” en reemplazo de Rousseff.

“Ayer conversé con ministros de la corte. Ellos dicen que sólo existen condiciones sin ella (Dilma). Si ella sigue ahí, la prensa, hay gente que quiere sacarla porque esta mierda no se detendrá nunca. Entonces estoy hablando con los generales, comandantes militares. Está todo tranquilo, dicen que van a dar garantías. Están monitoreando al MST (Movimiento campesino Sin Tierra) para que no perturben”, dice el ministro Jucá.

Machado, quien era del PSDB y trabajó en campañas con Neves y luego se pasó al PMDB, le sugirió a Jucá buscar una salida política por temor a que él fuera detenido por el juez Moro y supuestamente revelar vinculaciones con la cúpula del partido de Temer y el presidente de la Cámara de Diputados, Eduardo Cunha, suspendido en sus funciones por la Corte a raíz de que está procesado por corrupción.

Dice Machado en la escucha: “Creo que la salida de Dilma debe darse por licencia o por renuncia. La licencia es más suave. Michel forma un gobierno de unión nacional, hace un gran acuerdo, protege a Lula, protege a todos. Este país vuelve a calmarse porque nadie aguanta más. Esta cagada de estos fiscales de San Pablo (que pidieron la prisión de Lula) ayudó mucho”.

Por su parte, el actual ministro de Planificación, uno de los autores del ajuste que debe anunciar Temer en las próximas horas para enfrentar el déficit en las cuentas públicas, lamentó no conocer al juez de la Corte que lleva el caso Petrobras para personas con fueros, Teor Zavazcki.

El ministro le recomienda a Machado que hable de su situación con el ex presidente José Sarney (1985-1990), cacique del PMDB, con Cunha y con el titular del Senado, Renán Calheiros, a quien acusaba de “no entender nada” por oponerse, en un principio, al juicio político a Rousseff.

“Vos tenés que ver con tu abogado cómo te podemos ayudar -le dice Jucá a Machado-. Tiene que haber política. Hay que resolver esta mierda, hay que cambiar el gobierno para poder estancar esta sangría”, revela el golpe blando contra Rousseff. In Página 12/ Argentina

O desabafo de duas alunas de uma escola em greve

Elas saíram em passeata para protestar pelo descaso do governo de São Paulo. E aqui explicam por que apoiam o movimento

Ana (à esq) e Gabriela: ‘Os alunos também estão na luta’

Ana (à esq) e Gabriela: ‘Os alunos também estão na luta’

Ana Caroline Yukorvic, de 16 anos, estuda na Escola Estadual Professor Manuel Ciridião Buarque há um ano e seis meses. Cursa o 2º ano do ensino médio.

Gabriela de Oliveira Gregório, de 17, está na mesma escola há dois anos e seis meses, no último ano do ensino médio.

Desde o dia 13 de março estão sem aulas. Podiam estar criticando a paralisação que pressiona o governo tucano de Geraldo Alckmin, a perda de conteúdo, o prejuízo que terão nas suas formações.

Em vez disso, publicaram um texto de apoio aos professores da rede estadual paulista. Relatam a tragédia a que são obrigadas a conviver dentro dos muros das escolas. Professores de sociologia dando aula de física, mais de 3.000 salas fechadas, falta de materiais, uma situação que vem ocorrendo no Estado mais rico do país.

Apoio à greve dos professores

Por Ana Caroline Yukorvic e Gabriela Gregório

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Na penúltima semana de maio, os alunos da Escola Estadual Professor Manuel Ciridião Buarque organizaram dois atos a favor da greve dos professores. O intuito não é apenas indicar o apoio, mas mostrar a população do estado de São Paulo que a greve existe sim! Nossa luta vai muito além do que a mídia mostra.

Nós, alunos, precisamos alardear que estamos frequentando a escola para assistir cerca de duas aulas e que inclusive há escolas que estão paralisadas por conta dos professores grevistas.

Vemos que é no mínimo curioso o governo do estado de São Paulo implantar um projeto que diz auxiliar o professor em graduação apenas durante o período de greve. É muito útil para esconder a atual situação colocar professores que ainda não concluíram seus cursos numa sala de aula. Afinal, se o seu filho está na escola durante o período completo, ele deve estar tendo aula. “Se o governador afirma não haver greve e meu filho está na escola o dia todo, eu posso confiar na informação.”

Estamos sendo oprimidos e pressionados pela direção escolar, ameaçados com informações incertas e irreais relacionadas à reposição das aulas e o conteúdo das mesmas. A gestão não sente vergonha em confundir e em assediar os alunos para que eles sejam impossibilitados de agir contra. Jogam em nossas gargantas professores auxiliares e substitutos e dizem que estamos perdendo conteúdo e ficando com falta, uma vez que tais aulas não serão repostas.

Não concordamos! Vemos que é inaceitável um professor de sociologia “dar aula” de Física. Vemos também que o simples ato de marcar presença numa sala de aula não é o mesmo que lecionar. Não entendemos como aula de Física um texto qualquer retirado de um livro que nem sequer se relaciona com o conteúdo apresentado no início do bimestre. Não aceitamos a aula de um professor que não se dá o trabalho de seguir nosso conteúdo e ainda remove nossas chances de recuperá-lo depois, além de retirar o pagamento de seu colega que está lutando por direitos que o abrangem.

Os direitos de professores e alunos estão diretamente interligados. Uma sala lotada não afeta apenas o professor. Defendemos a reabertura das 3.000 salas de aula fechadas por ordem do governo Alckmin e a redistribuição dentro da escola para que as salas contenham no máximo trinta alunos. Como cerca de quarenta e cinco alunos conseguem prestar atenção no conteúdo apresentado por um professor? Alunos da rede pública crescem ouvindo as seguintes frases: ‘Gente, faz silêncio aí atrás. Vocês são quarenta e eu sou apenas um. Não posso contra vocês.’ Nada disso é novidade para nós. Não é raro o professor estar concentrado explicando o conteúdo e ser interrompido pela maioria da sala de aula pedindo para ligar o ventilador num dia de verão, e o professor tentar explicar o porquê não pode. Não é raro um aluno estar passando mal neste mesmo dia por conta do calor, precisar de água e não a encontrar na escola. E quando encontra, ela vem suja, com barro. Não é raro um aluno pedir para ir ao banheiro e não encontrar papel higiênico, porta nas cabines, água e sabonete. Não é raro o professor se encontrar falando com as paredes.

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Se nessas situações já é difícil se concentrar, adicione alunos correndo pelos corredores atrás de carteiras e se revoltando por não ter onde se sentar. Adicione professores se atrasando cerca de dez minutos por estarem procurando por materiais essenciais como giz, e tendo que procurar um jeito de explicar aos alunos que aquela prova que havia sido marcada para três semanas atrás e que não havia sido aplicada pela falta de tinta na impressora ou alguma situação similar terá que ser feita à mão porque a impressora quebrou e o mesmo está sem condições de imprimir com o seu próprio dinheiro. O dinheiro utilizado para esse tipo de recurso não vem do governo. Se a escola o quiser, deve promover eventos para arrecadar a verba e deixar para a direção administrar.

Defendemos a valorização da hora-atividade. É inaceitável ver um senador tal como José Serra falar que a hora atividade, que é uma aula de planejamento e de correção de provas e atividades, é uma hora não trabalhada. É um absurdo o professor ganhar tão pouco para dar aula em no mínimo dois períodos, dormir o mínimo e perder seu final de semana avaliando seus alunos para ganhar cerca de 5% de seu salário por isso. Valor este que muito provavelmente será revertido na escola para poder aplicar as provas do bimestre seguinte.

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E como um ser humano consegue se manter de pé por cerca de doze horas sem se alimentar corretamente? O governo espera que no estado de São Paulo seja possível fazer uma refeição com R$ 8 e apenas se o seu salário for baixo o suficiente, caso contrário nem a isso você tem direito. Além disso, existem escolas que proíbem o professor de se alimentar dentro de suas instalações, isto, é claro, quando possuem alimento. Com a terceirização as escolas perderam vários funcionários, que foram remanejados em descaso, e por dias abriram sem funcionários para sequer fazer comida.

É inadmissível ver nossos representantes tratando nossa educação com tanto descaso. Pela valorização de nossos mestres, por direitos humanos e por uma escola pública digna de todos: os alunos também estão na luta.

Alunos da escola Professor Manuel Ciridião Buarque protestam em favor dos professores em greve — Foto: Victor Cosi

Alunos da escola Professor Manuel Ciridião Buarque protestam em favor dos professores em greve — Foto: Victor Cosi

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Para um futuro melhor, contra a terceirização do Brasil

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Ou o povo derrota Aécio ou Aécio vai fazer pó do Brasil

por Gilmar Crestani

Os EUA já se envolveram em muitas confusões, invasões, guerras por causa do petróleo. Há anos vem massacrando povos no Oriente Médio tudo em nome do Petróleo. As insurreições recentes da Líbia, Egito, Ucrânia, Síria todas tem a ver com o petróleo. As dificuldades de os EUA aceitarem os governos recentes da Venezuela tem um nome: petróleo.

O Brasil que transformou a Petrobrás em Petrobrax para vende-la, agora quer entregar o petróleo que é nosso aos EUA. Será que é apenas para evitar invasão? Por que uma pessoa em sã consciência e lute em defesa do povo do seu país iria querer entregar por trinta dinheiros nossa maior riqueza? Logo agora que foi descoberto o pré-sal e que poderá auxiliar em muito para que o país alcance outro patamar social, com mais acesso à saúde e à educação.

O presidente da Petrobras, Philippe Reischtul, em frente ao novo logotipo da empresa. Foto: Nelson Perez/ Valor

O presidente da Petrobras, Philippe Reischtul, em frente ao novo logotipo da empresa. Foto: Nelson Perez/ Valor

Os ataques à Petrobrás, com a participação dos mesmos grupos de mídia que apoiaram o golpe militar e a ditadura que se seguiu, que aliás contou com a participação da norte-americana através da CIA, se uniram à corrente política dos pés descalços. Aquela que tirava os sapatos para entrar nos EUA.

Alguém em sã consciência me diz por que entregar o nosso petróleo aos EUA? Por que entregar os Estaleiros de Rio Grande, no RS, e SUAPE, em Pernambuco, que empregam milhares de pessoas e desenvolvem a tecnologia da construção de grandes navios e plataformas de petróleo aos EUA? Por que esse Complexo de Vira-Latas?

Alguém que prefere que nossas riquezas seja geridas por outros países ou por empresas de fora é alguém que não sabe gerir nem gosta do próprio país. Pior, é entreguista, um canalha!

Sabe com quem está falando?

Duvido que 1% dos manifestantes de julho de 2013 tenha algum dia lido A Pirâmide e o Trapézio ou Os Donos do Poder, de Raymundo Faoro. Não têm a mínima noção do porque o Brasil já foi considerado a República dos Doutores, que resolvia tudo na base do carteiraço. Exatamente como tentou fazer Lasier Martins com aquele funcionário da Polícia Federal que expedia Passaporte….

Lasier Martins é uma personagem atual mas saída das Memórias de um Sargento de Milícias… É o malandro que usa o um espaço de uma concessão pública, como a TV e Rádio, para se vingar do ex-patrão, tal qual rezava a famosa Lei de Gérson: “”Por que pagar mais caro se o Vila me dá tudo aquilo que eu quero de um bom cigarro? Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também, leve Vila Rica!”. Ao usar uma concessão pública, como a RBS, para se catapultar à política, Lasier Martins é exemplo vivo da propaganda estrelada pelo atleta Gerson da Seleção de 70. Os jovens não precisavam saber disso, mas muito velhaco, que tinha conhecimento deste tipo de malandragem, votaram no malandro. A dúvida é porque também querem levar vantagem em tudo, serem malandros?!

brizola lasier

Perdi a paciência e já não estou disposto a sentir vergonha alheia. É difícil engolir que a RBS consiga ter dois representantes no Senado, tendo, com isso, preterido Olívio Dutra por puro “ódio ao PT”. Não há termo de comparação entre Olívio Dutra e Lasier Martins, seja pelo que já fizeram para e pela sociedade gaúcha, sejam em termos de caráter.

Não suporto voto de manada e vou explicar porque é de manada!

Povinho Bunda!

Um povo que escolhe dois Senadores da República tendo por único “mérito” serem funcionários da RBS merece usar cabresto. E comer grama, no coxo. Ou ração, no chiqueiro.

Não por que isso não fosse previsível. Claro que sim. Afinal, somos o Estado que comemora uma derrota, a Guerra dos Farrapos. Guerra em que puseram os Lanceiros Negros para frente de batalha com a promessa de liberdade. Em Porongos a promessa de liberdade se transformou em massacre.

E aí o Hino Rio-Grandense diz: “povo que não tem virtude acaba por ser escravo”. Como quem diz: vocês, Lanceiros Negros, são escravos porque não têm, mesmo lutado pelo RS, virtude. Por isso devem continuar escravos.

O mesmo Hino que diz, “sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra”. Que façanhas? A façanha foi ter perdido a guerra, concluída com o massacre de quem lutou na linha frente, em Porongos…

Povo racista

O bronco, estúpido ignorante e mau caráter Levy Fidelix fez mais votos entre os gaúchos do que entre o povo do Nordeste. Por quê? Na seção em que trabalhei no Menino Deus, em Porto Alegre, fez 10 votos. Menino Deus é um bairro de uma classe média abaixo da média, decadente, mas que pensa que é classe média alta.

patricia-moreira

O povo gaúcho, que se auto denomina o mais politizado do Brasil é o povo que elege um Deputado racista e homofóbico, Luis Carlos Heinze (PP). Olha só o cuidado, as luvas de pelica que a RBS usa para tratar o sujeito: “Em vídeo, deputado gaúcho diz que “quilombolas, índios, gays, lésbicas” são “tudo que não presta”. Sorte dele que não é petista, senão a RBS teria posto o nome dele em letras garrafais e xingaria o partido durante várias gerações. Faria o que Lasier Martins confessou que fez com Renato Ribeiro, seu ex-patrão. Contaria no Jornal do Almoço e depois iria para a Rádio Gaúcha fazer dobradinha com Augusto Nardes

heinze

E aí vem a pergunta: por que a RBS protege racista? Sim, porque além da identidade ideológica também trabalha na RBS outros racistas, como Cacalo. E é compreensível já que a RBS é repetidora da Globo que tem por Diretor Geral de Jornalismo e Esportes um sujeito que escreveu um livro: “Não Somos Racistas”, Ali Kamel.

Cacalo declarou que chamar alguém de macaco é do folclore do futebol. Quem acredita no Cacalo acredita em qualquer coisa. Sim porque senão por que quem chamou o goleiro Aranha de macaco não chama Rogério Ceni de macaco?!

Um povo que não tem virtude tem um clube excluído de uma competição nacional porque tem torcida racista. O presidente deste clube, na véspera do julgamento, faz uma encenação rocambolesca e suspende uma torcida. Terminado o julgamento, devolve-a aos seus costumes, tripudiando para cima do STJD. Não só, brincando com todos os que não querem mais ver racismo. Por aí se explica porque este povo elege uma pessoa racista e homofóbica como Luis Carlos Heinze (PP).

Há no RS uma componente nazifacista. Às vezes latente, às vezes extravasa e gera um Adão Latorre, especialista em degola.

Ku-Klux-Kan de jaleco branco

O que foi a campanha do CREMERS na semana da eleição senão uma lembrança das procissões da Ku-klux-Kan? Uma classe que jura a defesa da vida não pode tratar a vida dos outros com tamanho desprezo.

O que a máfia de branco pensa das pessoas que não tinham acesso ao atendimento médico e passaram a ter graças ao Mais Médicos? Desprezo.

O ódio ao Mais Médicos por uma parcela dos a$$oCIAdos do CREMERS revela todo o apego pecuniário em detrimento ao respeito mínimo que merece um pobre de periferia. Em algumas celebrações se joga arroz, na dos filiados ao CREMERS pode-se jogar, sem qualquer constrangimento, moedas. São pessoas movidas unicamente pelo dinheiro. São pessoas de valor. Monetário.

Ódio de Classe

E aí volto para um circo de pessoas mais próximas. Pessoas que ou não conseguem perceber que há um massacre da mídia para cima do PT. Um massacre que se revela em “Eu odeio o PT”.

Afinal, por que ninguém odeia o Partido do Bolsonaro, do Marco Feliciano, do Silas Malafaia, do Paulo Maluf, do Luis Carlos Heinze? Simples. Porque a velha mídia sequer condena eles, jamais condenaria o partido. A manada odeia quem a velha mídia manda odiar. Ela não se dá ao cuidado de eleger com seus próprios neurônios um objeto para seu ódio, segue o caminho mais fácil, pronto e acabado, entregue de mão beijada pelos grupos mafioMidiáticos.

Não sou filiado, nem o PT precisa da minha defesa.

O que me incomoda não é o “odeio o PT”, mas a gratuidade do gesto. Como que se fosse um ato impensado, que sai automático, do inconsciente.

Por que será que este ódio parte sempre da direita? A mesma direita que patrocinou uma ditadura, que O Globo saudou em editorial, desejando boas vindas?

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A ditadura em que as pessoas que deram o golpe também prendiam sem mandado de prisão. Depois de presos, torturavam. Depois de torturar, estupravam. Depois de estupradas, eram mortas. Depois de mortas, esquartejadas. Depois de esquartejadas, espalhadas em valas clandestinas, como a do Cemitério de Perus, em São Paulo. Espalhavam para que as famílias não pudesse encontrar os restos mortais. Como fizeram com o deputado Rubens Paiva. Quem lutou e enfrentou de peito aberto os ditadores e seus sequazes foi Dilma Roussef. Será que vem daí o ódio desta direita hidrófoba? Por que Dilma merece ataque constante da Rede Globo enquanto o ditador João Batista Figueiredo, que dizia preferir o cheiro dos cavalos ao cheiro povo, era tratado como parceiro da casa?

Os ignorantes ou inebriados pelo ódio não se dão conta que jornais, rádios, tvs jamais atacam Jair Bolsonaro, Marco Feliciano, Silas Malafaia, Luis Carlos Heinze. Os partidos a que pertencem estas figuras jamais são atacados por darem guarida a tais espécimes.

Cemitério Perus

Cemitério de Perus

Aroeira

Aroeira

 

Alguém viu Zezé Perrella ser atacado por ser o dono do helicóptero que transportava 450 kg de cocaína? Alguém viu, leu ou ouviu condenação ao partido deste político por te-lo entre suas fileiras? Alguém nas velhas mídias associou Zezé Perrella ao seu amigo Aécio Neves?

 

Alguém já viu alguma capa da Veja mostrando José Roberto Arruda como condenado por ser Ficha Suja, ou dizendo maldades de seu partido? Ou execrando o Ministro do STF que, instado por um ex-presidente da República, buscou livrar Arruda no TSE? Por que não há condenação ao partido do José Roberto Arruda?

Outro político de Brasília, Luiz Estêvão, foi preso? Alguém viu capas de jornais ou revistas massacrando o partido dele? Aliás, quem lembra qual é o partido deste agora presidiário?

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Luiz Estevão prisão domiciliar. A justiça quer assim

Luiz Estevão prisão domiciliar. A justiça quer assim

Manchetômetro

Por que esta diferença de tratamento: condenação generalizada ao partido PT sempre que alguém ligado ao partido é denunciado? Por que não há condenação do PP do Paulo Maluf e do Luis Carlos Heinze? Por que o PMDB de José Sarney, Luiz Estêvão não é hostilizado? Por que o DEM do Demóstenes Torres não é execrado? Por que o PSDB, partido do presidente que comprou a reeleição pagando R$ 200 mil reais para cada deputado que votou pela aprovação da emenda da Reeleição nunca é denegrido em manchetes de jornais ou capas de revistas, nem aparece em reportagens de TV recebendo tratamento vexatório?

As pessoas que não conseguem identificar a diferença de tratamento podem ser comparadas a uma manada. Numa tropilha, à égua-madrinha. Não têm a mínima ideia, mas segue a trilha já pisoteada por quem está na frente. As pessoas que sabem que existem esta diferença de tratamento e, por isso, festejam, parabéns. Vocês venceram. Mas sua companhia me dá asco. Quando as ouço fazem-me lembrar de Sêneca, que dizia preferir ser surdo que ouvir certas pessoas falarem.

Será que é tão difícil perceber isso? O manchetômetro da UFRJ demonstrou por meios estatísticos a diferença de tratamento. Então, não é algo que não esteja à disposição de quem tiver interesse em se esclarecer. Se as pessoas com alguma informação não conseguem perceber a diferença de tratamento que Veja, Estadão, Folha, RBS, Globo dão para políticos que cometem os mesmos crimes porque os que teriam menos instrução se preocupariam com isso?

Piores são os que exatamente por compreenderem esta diferença com ela se congratula. Cheguei numa idade em que posso me dar ao luxo de manda-los à merda, não preciso deste tipo de convivência.

Votar em Aécio significa mais manipulação nos meios mafiomidiáticos, mais tóxico nas ruas, mais cocaína nos aeroportos. Aécio vai deixar a população que hoje recebe atendimento do Mais Médicos, em torno de 15 mil profissionais, sem serviço médico. Vai entregar a Petrobrás aos EUA. O Itamaraty à Marina Silva. O Banco Central ao Banco Itaú. E a Polícia Federal ao José Serra.

Que é isso, Aécio? Pó pará, governador!

O TREM DA CORRUPÇÃO. Cartel operou na CPTM durante gestão Serra

O TREM DA CORRUPÇÃO. Cartel operou na CPTM durante gestão Serra

 

Todo brasileiro precisa ler “A privataria tucana”

Privataria Tucana é um livro de Amaury Ribeiro Jr.resultante de 12 anos de investigação jornalística sobre a chamada “Era das Privatizações”, ocorrida no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), sob o comando do então Ministro do Planejamento José Serra.
A expressão que deu origem ao título do livro,“privataria”, foi criada por Elio Gaspari, referindo-se à nebulosidade que envolvia as operações de privatização e ligando ao termo pirataria. Ribeiro Jr resolveu utilizá-la pela adequação aos atos que qualificou como pirataria, praticados ao longo do processo de privatizações, envolvendo dinheiro público, em benefício de fortunas pessoais e realizadas por meio das chamadas “offshores”, empresas de fachada que operam em Paraísos Fiscais no Caribe.

FHC vendeu mais de setenta por cento das estatais brasileiras. Desnacionalizou nossas empresas. Um  (des)governo que precisa ser investigado. CPI da privataria já!

Daniel Dantas e irmã denunciados por sonegação

O Ministério Público Federal no Rio denunciou o banqueiro Daniel Dantas e sua irmã, a empresária Verônica Dantas, sob a acusação de terem sonegado contribuição previdenciária entre fevereiro e agosto de 2004.

São tantas as denúncias contra o capo que sua ficha suja deve acusar uma metragem maior que a de um rolo de papel higiênico. Mas Daniel jamais será preso. Jamais. Ele é o rei dos habeas corpus.

A previdência reclama do liseu. Para pagar as pensões e aposentadorias dos pobres.

Apesar da sonegação geral e irrestrita, arrecada grana de sobra, desviada pelo governo, para a construção de obras super faturadas e pagar serviços fantamas.

A irmã do escapadio Daniel tinha uma sociedade lobista com a filha encantada do sumido José Serra que tinha uma sociedade para vender facilidades com o desaparecido filho mais velho de Fernando Henrique. Uma empresa de projetos de enriquecimento ilícito igual a de Antonio Palocci.

O Brasil não tem mais nenhuma fábrica. Desnacionalizou todas. Sobram montadoras e oficinas.

O gigante adormecido em berço esplêndido possui apenas fábricas de sonhos. O sonho de enriquecimento rápido. Em verdade, o pensar grande dessa gente faz o Brasil crescer. Pra trás.