Advertem “golpe de Estado blando” na Argentina. Golpismo que ameaça os países livres da América Latina


Ali Divandani

Ali Divandani

 

O Centro Militar para a Democracia Argentina (CEMIDA) emitiu um comunicado, nesta terça-feira, para avisar que o país sul-americano enfrenta um “golpe suave”.

O Centro Militar para a Democracia Argentina (CEMIDA) disse que o governo constitucional da presidente Cristina Fernández enfrenta um golpe suave, depois de analisar as operações da extrema-direita e do Poder Judiciário no país sul-americano.

O alerta tem as assinaturas da especialista em informações estratégicas Elsa Bruzzone, e da mais alta autoridade do CEMIDA José Luis García, coronel aposentado. Que analisaram as políticas de propaganda e espionagem dos Estados Unidos na  região latino-americana.

Políticas de submissão impostas pelos Estados Unidos, que se sentem incomodados com as ações de integração e nacionalismo, desenvolvidas pelos presidentes do Mercosul considerados de esquerda.

Dilma Rousseff foi alvo dessa ação golpista logo depois de reeleita presidente. Foram realizadas campanhas pelo terceiro turno, pelo impeachment. Ousaram realizar marchas em São Paulo, pelo retorno da ditadura. Marchas convocadas pelos candidatos derrotados do PSDB a presidente Aécio Neves, e vice Aloysio Nunes. Idem família Bolsonaro.

dilma golpe ditadura

A campanha do “golpe de Estado blando” está ativada na Argentina. Como acontece na Venezuela, na Bolívia.

O primeiro golpe “blando” aconteceu em Honduras. Depois no Paraguai, hoje presidido por um corrupto, amigo do senador Perrella, dono do helicóptero do pó.

A ameaça visa também atingir o Equador e o Chile. Que a América Latina continue um imenso quintal. Que retornem as ditaduras do Cone Sul, seja pelo golpe suave ou na marra. Inclusive com intervenção militar estrangeira.

No Brasil ninguém pergunta qual o demoníaco ditador preferido da pirataria estrangeira, do FMI, dos banqueiros, dos traficantes de minérios, dos que pretendem a posse do nosso nióbio, dos nossos aquíferos, da Petrobras e do que resta de empresa brasileira.

Marcos Simões considera que “a região está sufocada pelos quebrados países do primo mundo, que querem as riquezas naturais na marra ou pelo golpe dos entreguistas destas nações. Uma pena o brasileiro idiota não perceber”.

Veja vídeos do comunicado de alerta na Argentina. Para poder entender a carta que o governo argentino enviou aos governos dos Estados Unidos e Israel. Parte do texto, lido por Timerman, ministro do Exterior, diz: “A Argentina observa com muita preocupação a crescente frequência com que muitos países são utilizados como cenários nos quais outros Estados intervêm para definir disputas em função de seus próprios interesses geopolíticos. Também nos preocupa ver como são utilizados mecanismos de propaganda aberta ou encoberta para tais fins. Meu país rechaça tais atos e pretende que não aconteçam em seu território”.

Acrescenta a carta: “O povo argentino não deve tolerar, e muito menos sofrer, que seu país seja um teatro de operações políticas, de inteligência ou, pior ainda, de fatos e ações mais graves, por conflitos que são totalmente alheios à sua história, à sua idiossincrasia e a seus costumes”. E faz referências as guerras no deserto. E dura condenação a qualquer tipo de terrorismo estatal, inclusive o terror imposto pelas ditaduras que vitimaram a Argentina. Clique aqui

 

 

 

 

 

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