Cura para gays e lésbicas


ateia

marina duvida

No Velho Testamento não há nenhuma referência ao lesbianismo. Nenhuma. Existe, sim, contra o homossexualismo masculino. Mas David tinha um relação bem duvidosa com Jônatas, filho do rei Saul. Abandonou sua esposa Mical, também filha de Saul, para ficar com Jônatas.

Jesus jamais tocou neste tema. Jamais. Existe no Novo Testamento uma referência de São Paulo, que não foi apóstolo de Cristo, condenando o sexo anal, os homens que se comportam como mulher. Um citação que pode ser um acréscimo, uma adulteração, cuja autenticidade não está comprovada.

Quando o cristianismo se tornou religião oficial do Império Romano, teve início a perseguição das Marinas, dos Malafaias, dos Paulos Junior, dos Felicianos. A mesma de Hitler, que condenou os homossexuais a morrer nos campos de concentração. E também de Stalin, com suas prisões psiquiátricas.

Hitler e Stalin eram homens sem vícios. Hitler, possivelmente, teve casos com parceiros masculinos, e suas amantes eram invenções da propaganda de Goebeels. O mesmo aconteceu com Getúlio Vargas.

Stalin casou, tardiamente, e virgem. A mulher dele suicidou-se. Assim como aconteceu com quase todas as mulheres de Hitler.

Nos campos de concentração da Alemanha nazista, os homossexuais tinham os piores trabalhos e eram vistos como doentes e pervertidos até pelos demais confinados

Nos campos de concentração da Alemanha nazista, os homossexuais tinham os piores trabalhos e eram vistos como doentes e pervertidos até pelos demais confinados

Do meu livro inédito o Judeu Errante:

 

AS AMANTES DE HITLER

Humilhante aleijão
considerado segredo de estado
segou a vida das mulheres
que dormiram com o Senhor da Morte

Geli deu um tiro no coração
Renata caiu do décimo segundo andar
Suzy se enforcou
Unity desapareceu
Eva bebeu champanhe com cianeto
incinerando na sepultura
horrífico segredo

o homem perfeito
não possuía
o testículo esquerdo

Da História da Homossexualidade, transcrevo:

O primeiro texto de lei proibindo sem reservas a homossexualidade foi promulgado mais tarde, em 533, pelo imperador cristão Justiniano. Ele vinculou todas as relações homossexuais ao adultério – para o qual se previa a pena de morte. Mais tarde, em 538 e 544, outras leis obrigavam os homossexuais a arrepender-se de seus pecados e fazer penitência. O nascimento e a expansão do islamismo, a partir do século 7, junto com a força cristã, reforçaram a teoria do sexo para procriação.

Durante muito tempo, até meados do século 14, no entanto, embora a fé condenasse os prazeres da carne, na prática os costumes permaneciam os mesmos. A Igreja viu-se, a partir daí, diante de uma série de crises. Os católicos assistiram horrorizados à conversão ao protestantismo de diversas pessoas após a Reforma de Lutero. E, com o humanismo renascentista, os valores clássicos – e, assim, o gosto dos antigos pela forma masculina – voltaram à tona. Pintores, escritores, dramaturgos e poetas celebravam o amor entre homens. Além disso, entre a nobreza, que costumava ditar moda, a homossexualidade sempre correu solta. E, o mais importante, sem censura alguma – ficaram notórios os casos homossexuais de monarcas como o inglês Ricardo Coração de Leão (1157-1199).

No curto intervalo entre 1347 e 1351, a peste negra assolou a Europa e matou 25 milhões de pessoas. Como ninguém sabia a causa da doença, a especulação ultrapassava os limites da saúde pública e alcançava os costumes. O “pecado” em que viviam os homens passou a ser apontado como a causa dela e de diversas outras catástrofes, como fomes e guerras. Judeus, hereges e sodomitas tornaram-se a causa dos males da sociedade. Não havia outra solução a não ser a erradicação desses grupos. Medidas enérgicas foram tomadas. Em Florença, por exemplo, a sodomia foi proibida em 1432, com a criação dos Ufficiali di Notte (agentes da noite). O resultado? Setenta anos de perseguição aos homens que mantinham relações com outros. Entre 1432 e 1502, mais de 17 mil foram incriminados e 3 mil condenados por sodomia, numa população de 40 mil habitantes.

Leis duras foram estabelecidas em vários outros países europeus. Na Inglaterra, o século 19 começou com o enforcamento de vários cidadãos acusados de sodomia. E, entre 1800 e 1834, 80 homens foram mortos. Apenas em 1861 o país aboliu a pena de morte para os atos de sodomia, substituindo-a por uma pena de dez anos de trabalhos forçados.
Ciência maluca

cura-gay-2

Outro tratamento nada usual foi destinado tanto à homossexualidade quanto à ninfomania feminina: a lobotomia. Desenvolvida pelo neurocirurgião português António Egas Moniz, que chegou a ganhar o prêmio Nobel de Medicina de 1949 por isso, ela consistia em uma técnica cirúrgica que cortava um pedaço do cérebro dos doentes psiquiátricos, mais precisamente nervos do córtex pré-frontal. Na Suécia, 3 mil gays foram lobotomizados. Na Dinamarca, 3500 – a última cirurgia foi em 1981. Nos Estados Unidos, cidadãos portadores de “disfunções sexuais” lobotomizados chegaram às dezenas de milhares. O tratamento médico era empregado porque a homossexualidade passou a ser vista como uma doença, uma espécie de defeito genético.

A preocupação científica com os gays começou no século 19. A expressão “homossexual” foi criada em 1848, pelo psicólogo alemão Karoly Maria Benkert. Sua definição para o termo: “Além do impulso sexual normal dos homens e das mulheres, a natureza, do seu modo soberano, dotou à nascença certos indivíduos masculinos e femininos do impulso homossexual(…). Esse impulso cria de antemão uma aversão direta ao sexo oposto”.

 

Aroeira

Aroeira

cura-gay

Deixe um comentário